dispersao industrial
A Indústria no Brasil
Para o Brasil tornar-se industrializado, foi preciso percorrer um longo caminho. Durante a maior parte do período colonial, era praticamente proibida a instalação de estabelecimentos comerciais e industriais na colônia, principalmente ate 1808, data da vinda da família real ao Brasil, porque os produtos fabricados aqui concorriam com os da metrópole portuguesa. Por isso, entre os séculos XVIII e XIX, enquanto alguns países da Europa conviviam com a industrialização, o Brasil permanecia como exportador de gêneros agrícolas, papel que continuou a representar mesmo após obter sua independência política em 7 de setembro de 1822. Ate a década de 1930, a industrialização brasileira foi marcada por indústrias tradicionais (alimentícias e têxteis) e pela importação de produtos industrializados.
A crise mundial de 1929 afetou a economia brasileira, que ate então se baseava principalmente na produção e na exportação de café. Com essa crise uma parcela razoável do capital cafeeiro foi reinvestido em atividades urbanas fabris, como a produção de alimentos e tecidos, modificando e dinamizando nossa economia com a lenta transição do predomínio do capital agrícola para o capital industrial. Este reunia o capital oriundo da cafeicultura, capitais internacionais, poupança interna e o capital estatal, que expandiu e diversificou a economia brasileira.
A segunda Guerra Mundial (1939-1945) beneficiou a produção interna no Brasil, que alem de ter dificuldade em comercializar coma Europa precisava substituir os produtos industrializados, que eram importados, para atender ao mercado interno.
A era Vargas e a era Kubitschek
Getulio Vargas foi o responsável pela infra-estrutura necessária para a instalação de indústria no pais no período de seu primeiro governo (1930-1945). Entre suas realizações estão a Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, Rio de Janeiro, e a mineradora Companhia Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Também