DISLEXIA
Sônia Maria Yassue Okido Rodrigues1
Caroline Cazarotti2
INTRODUÇÃO: Dificuldade na área da leitura, escrita e soletração e também na distinção entre esquerda e direita, pode não ser preguiça. A dislexia trata-se de um, de muitos outros fenômenos psíquicos enfrentados por professores em sala de aula. Segundo Fonseca "no início do desenvolvimento, a atividade da criança é regulada pela linguagem exterior do adulto, mais tarde, é a própria linguagem interiorizada que guia e organiza a sua atividade psíquica superior, isto é, a atividade do seu próprio cérebro". No ser humano, a linguagem parte da ação, passa por ela, mas progressivamente vai se distanciando, passando do gestual para a linguagem falada e, posteriormente, para a linguagem escrita. Assim sabemos que a linguagem é uma das formas de apreensão e de comunicação das coisas do mundo. O ser humano, ao viver em conjunto, utiliza vários códigos para representar o que pensa, o que sente, o que quer, o que faz. Com isso, a escola tem como função básica identificar a necessidade específica de cada aluno, e precisa estar preparada para lidar com a inclusão. Com isso este presente trabalho buscará entender e acompanhar crianças e alunos portadores dessa dificuldade.
DESENVOLVIMENTO: De acordo com o DSM IV, a dislexia, do grego, dis- distúrbio, lexis palavra, é definida como um transtorno específico de aprendizagem, caracterizada por desempenho inferior na leitura e escrita, ao esperado para a idade cronológica, escolar e ao nível cognitivo e intelectual do indivíduo. É considerada como um distúrbio específico de aprendizagem, que se caracteriza por demora na aquisição da leitura e da escrita. Segundo Ianhez a dislexia é um distúrbio de origem neurológica, congênito e hereditário, sendo comum apresentar-se em parentes próximos, com maior incidência no sexo masculino, atingindo 15% da