DISLEXIA
A dislexia é uma incapacidade específica de aprendizagem, de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita.
Atualmente existem conhecimentos que permitem avaliar e diagnosticar as crianças com dislexia.
O conhecimento do déficit fonológico subjacente à aprendizagem da leitura permite a identificação dos sinais de alerta e a consequente intervenção precoce.
A dislexia mantém-se ao longo da vida, não é um atraso maturativo transitório. É uma perturbação neurológica que necessita de uma intervenção precoce e especializada.
A dislexia é uma perturbação da linguagem que tem na sua gênese um déficit fonológico.
Hipóteses explicativas
As várias hipóteses explicativas da etiologia (Estudo sobre a causa ou a origem de uma determinada doença) da dislexia são agrupadas em cinco correntes distintas: a organicista, a instrumental, a pedagógica, a afetiva, a sociocultural. Corrente Organicista (Formada por neurologistas e neuropsicólogos): Tem como representantes Orton, Boder, Marshall e Newcombe.
Três tipos de explicações teóricas:
A das lesões cerebrais: o distúrbio resulta de uma ou mais deficiências na atenção, na memória e nos processos cognitivos, as quais teriam sua origem durante a vida uterina ou durante o aprendizado da leitura.
A da origem hereditária: distingue três tipos de dislexia, de acordo com a relação entre a idade léxica e a idade real do disléxico: dislexia maior, dislexia média e dislexia menor.
A do atraso de maturação cerebral: se baseia na coleta de dados comportamentais, através de testes vísuo-espaciais. Os distúrbios se originam de um atraso de lateralização cerebral, resultando num atraso na função de reconhecimento visual e auditivo dos símbolos lingüísticos.
Corrente Instrumental (Resultado da concepção dos psicólogos escolares e fonoaudiólogos): Tem como representantes Ajuriaguerra, Borel-Maisonny, Galifret-Granjon, Stambak, Vellutino, Ellis e