dislexia
O diagnóstico geralmente é feito por equipe multidisciplinar, formada por psicopedagogos, neuro-psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, ortoptistas e atualmente alguns oftalmologistas, que se capacitaram no “Curso de Dislexia de Leitura”.
O exame oftalmológico não detecta o problema. Segundo a oftalmologista Dra.
Márcia Guimarães em torno de 7% dos casos há alterações ortópticas, como insuficiência de convergência.
Para os ortoptistas este é um novo campo de trabalho. Os casos são encaminhados pelos oftalmologistas e psicopedagogos. Inicia-se com a investigação ortóptica e se houver alterações na motilidade ocular o tratamento ortóptico é realizado. Se os sintomas persistirem quando as condições de binocularidade estiverem normais, os ortoptistas capacitados com o “Curso de
Dislexia de Leitura“ farão os testes para avaliar a Síndrome de Irlen, conforme o protocolo da Dra. Helen Irlen.
O curso nos coloca em posição de screeners, isto é, podemos avaliar usando os conhecimentos que o curso nos fornece e o material é adquirido diretamente da Dra. Helen Irlen, que tem a patente registrada. Esses materiais são solicitados no Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, em Belo Horizonte,
MG - onde o curso é realizado. São enviados relatórios com os resultados dos exames e os materiais encomendados.
É um tratamento ainda novo no Brasil e que promete ser a esperança de uma vida melhor para pessoas portadoras de dislexia visual, problema que atinge um em cada oito brasileiros e que acarreta uma série de dificuldades relacionadas à manutenção da atenção, compreensão, memorização e à atividade ocular durante a leitura, além de déficit de aprendizado.
O método foi desenvolvido pela norte-americana Helen Irlen, que usa filtros oculares seletivos para o tratamento da disfunção. A técnica foi trazida para o
Brasil por Márcia Guimarães, diretora do Hospital de Olhos Dr. Ricardo
Guimarães, em Belo Horizonte, um dos 34