dislexia
O que têm em comum o gênio Albert Einstein, o inventor do telefone Graham Bell, o ator Tom Cruise, a escritora Agatha Christie, o gênio Leonardo da Vinci e o ídolo infantil Walt Disney? Além de se destacarem mundialmente em suas áreas, todos sofreram com a dislexia.
Esse transtorno de aprendizagem atinge cerca de 10% das crianças em idade escolar e provoca dificuldade em ler, escrever e soletrar, causando atrasos na alfabetização e baixo rendimento escolar.
A identificação do transtorno permite que o disléxico passe por uma espécie de treinamento para aprender como o seu cérebro funciona e para reestruturar a capacidade de escrever.
“A dislexia não é uma doença, sendo assim não há cura. Mas com 6 meses ou 1 ano de tratamento já é possível ver uma grande melhora. O disléxico tem a mesma capacidade criativa de pensar o texto, a dificuldade é só em passá-lo para o papel”, explicou.
Outra prova viva disso é a escritora e apresentadora Fernanda Young, autora de séries de sucesso como “Os normais” e disléxica. “Agradeço minha mãe por nunca ter feito eu acreditar que era burra. Era difícil no colégio. Não conseguia segurar no lápis, não via a diferença de letras como S e Z. Sabia que era escritora e defendo que sou boa, pois meu exercício de escrever nunca foi natural”.
O que é dislexia?
A dislexia é uma dificuldade de leitura e escrita que pode afetar também a percepção dos sons da fala e se manifesta inicialmente durante a fase de alfabetização. É uma condição de aprendizagem de base genética, ou seja, tem natureza hereditária. Existem vários genes envolvidos nesta condição e pesquisadores no mundo todo estão trabalhando para identificar quais são esses genes.
A dislexia consta da Classificação Internacional de Doenças (CID) que descreve suas características e sintomas. Entretanto, o Instituto ABCD prefere abordá-la como um transtorno de aprendizagem persistente e inesperado, pois a criança não apresenta deficiências