disgrafia
PÓS-GRADUAÇÃO BAGOZZI
NÚCLEO DE CIÊNCIAS DA VIDA E DA SOCIEDADE
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO lato sensu ESPECIALIZAÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO
DISGRAFIA
Trabalho apresentado pelas alunas Ana Paula Cesar e Silvana Fernandes, do Curso de Alfabetização, turma G, como atividade avaliativa do Módulo III.
CURITIBA-PR
2013
1-O QUE É
Com os cadernos de caligrafia fora de moda nas escolas, a letra ilegível deixou de ser marca registrada apenas de médicos e apressados. Atraídos pelo computador, crianças e jovens tendem a exercitar pouco a letra cursiva - antes treinada à exaustão nas folhas milimetricamente pautadas. Assim, a hora da escrita pode virar um tormento: tanto para quem escreve quanto para quem lê.
Nas crianças em idade de alfabetização, no entanto, a atenção de pais e professores deve ser redobrada. Letra feia no caderno pode não ser apenas falta de jeito com o lápis ou caneta, mas, sim, um transtorno de aprendizagem conhecido como disgrafia, que afeta a capacidade de escrever ou copiar letras, palavras e números. Etimologicamente, disgrafia deriva dos conceitos “ dis” (desvio) + “grafia” (escrita), ou seja, é “uma perturbação de tipo funcional que afeta a qualidade da escrita do sujeito, no que se refere ao seu traçado ou à grafia.” ( Torres & Fernández, 2001, p. 127 ). A criança com disgrafia apresenta uma escrita desviante em relação à norma/padrão, isto é, uma “caligrafia deficiente, com letras pouco diferenciadas, mal elaboradas e mal proporcionadas” (A.P.P.D.A.E., 2011b), a chamada “letra feia”. Obviamente que uma criança em processo de aprendizagem da escrita, apresenta, naturalmente, dificuldades no traçado das letras. Assim, durante este período, o professor deverá revelar especial atenção e fornecer as orientações necessárias para que os alunos realizem adequadamente a escrita, evitando, deste modo, na ausência de outras problemáticas associadas, a permanência de