disfunção temporomandibular
A articulação temporomandibular (ATM), faz parte do sistema estomatognático juntamente com a coluna cervical, crânio e cintura escapular. É responsável pela mastigação, deglutição, fonação, respiração e expressão facial (Maluf, 2006). Quando ocorre uma alteração nessa articulação que afeta os músculos mastigatórios e as estruturas associadas, denomina-se de Disfunção Temporomandibular (DTM), (PEREIRA, 2005).
A DTM apresenta sinais e sintomas que incluem a musculatura da mastigação, ATM e estruturas associadas, apresentando frequentemente fadiga, aumento da sensibilidade nos músculos mastigatórios, cefaléia, ruídos, dor orofacial e limitação de movimento (MALUF, 2006). O seu sintoma mais característico é a limitação devido à dor, podendo ser iniciado de forma brusca ou gradualmente, durando de segundos ou anos, podendo ser contínua, difusa, intermitente ou pontual (Rosenblatt, 2006), ocasionado principalmente pelo espasmo da musculatura mastigatória, podendo ser ocasionada pela distensão, fadiga ou contração muscular, equivalendo a 80% dos casos (MOURÃO & MESQUITA, 2006).
A DTM não representa uma condição de ameaça para a vida do individuo, contudo, é altamente incomodo (Pereira & Cardoni, 2011). Nesse sentido, é de grande importância o impacto que a dor crônica pode ocasionar nas pessoas com DTM, já que na maioria das vezes as atividades rotineiras e o convívio social são afetados, influenciando de forma negativa hábitos como sorrir, mastigar, conversar, comprometendo de forma direta a qualidade de vida (Studart & Acioli, 2011).
As desordens musculares fazem parte das DTM’s, o que faz com que a fisioterapia se torne uma ótima opção de tratamento, visto que a mesma favorece não só o alívio da sintomatologia como também objetiva restabelecer a função normal do aparelho mastigatório (BIASOTTO-GONZALEZ, 2005).
Segundo ALVES et al., (2010), a fisioterapia tem como objetiva evitar a cirurgia, reposicionar a mandíbula ao crânio para melhorar