Disforia de Gênero
A última classificação americana dos transtornos mentais (DSM-IV-TR) retirou dos seus diagnósticos os termos transexualismo, travestismo e homossexualismo. Ao invés disso, adotou-se o termo Transtornos da Identidade de Gênero, que é visto como menos preconceituoso ou discriminatório. Como as denominações anteriores são bastante conhecidas popularmente, e ainda utilizadas na Classificação Internacional de Doenças (CID 10).
Um transexual refere sentir um sofrimento psíquico por acreditar que houve um erro na determinação do sexo anatômico. É devido a esse sentimento que muitos buscam a cirurgia para mudança de sexo, na tentativa de correção do erro que sentem haver lhe acontecido e assim aliviar o sofrimento.
Em geral, psiquiatras ou psicólogos fazem esse diagnóstico, através de várias conversas com o paciente, para determinar corretamente os sentimentos dele.
Nesse transtorno há uma forte e persistente identificação com o gênero oposto, que consiste do desejo de ser, ou a insistência do indivíduo de que ele é do sexo oposto, acompanhado de um desconforto persistente com o próprio sexo ou uma sensação de inadequação no papel de gênero deste sexo. O diagnóstico não é feito se o indivíduo tem uma condição física intersexual concomitante (por ex., síndrome de insensibilidade aos andrógenos, genitália ambígua ou hiperplasia adrenal congênita).
Além disso, deve haver sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional, ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. Os sintomas podem iniciar ainda na infância ou na adolescência, mas em alguns casos, apenas na idade adulta. Para indivíduos homens adultos algumas especificações devem ser feitas: Atração Sexual por Homens, Atração Sexual por Mulheres, Atração Sexual por Ambos os Sexos ou Ausência de Atração por Quaisquer dos Sexos. Para mulheres adultas são usados os