Discutindo preconceito racial - Patrícia M C

Discuta o fundamento do preconceito racial, mostrando importância da reflexão filosófica para combatê-lo.
O complexo de superioridade do ser humano sempre esteve e está no nível mais alto que existe. As pessoas estão cada vez mais mecânicas e dispersas para enxergar o que acontece ao seu redor, sem o mínimo de senso da realidade à sua volta. Podemos dizer que logo após a globalização com a ascensão da internet e tecnologia em geral, este quesito conseqüentemente só aumentou. A filosofia nos ensina como refletir e criar novas linhas de pensamentos.
Podemos dizer que as pessoas que diferem das pessoas em comum numa comunidade, que são diferentes na cultura, na cor, na religião são “os outros”, estes “outros” que vão contra o que conhecemos e acreditamos na nossa cultura, presumimos não serem bons para a comunidade. A partir dessa linha de pensamento acredito que surge o então “Pré – conceito”. Involuntariamente somos preconceituosos nos mais diversos assuntos. Julgamos pessoas por se vestirem mal, por terem cabelo colorido, por gostar de um estilo musical diferente, enfim, é vasto a relação de quesitos pré julgados pela sociedade.
Como diz a canção do grupo de rap brasileiro Racionais MC's – Capítulo 4, versículo 3:

“60% dos jovens de periferia sem antecedentes criminais já sofreram violência policial;
A cada quatro pessoas mortas pela polícia, três são negras;
Nas universidades brasileiras, apenas 2% dos alunos são negros;
A cada quatro horas um jovem negro morre violentamente em São Paulo;
Aqui quem fala é Primo Preto, mais um sobrevivente.”

Observamos a evidência na estatística, o preconceito racial no Brasil. Cientificamente somos todos iguais, diferindo apenas na digital. Basta apenas refletirmos, analisarmos o quão retrogrado é a idéia de menosprezo e indiferença com as diversas pessoas à nossa volta. Pessoas estas que despertam personalidade na criatividade, na evolução da raça humana. A reflexão para atentarmos à isto é indispensável para o nosso