Discussão sobre reprodução assistida
BIOÉTICA E REPRODUÇÃO ASSISTIDA
Culturalmente, as pessoas são induzidas ao desejo de reprodução e a infertilidade, tanto feminina quanto masculina, apresenta uma sensação de impotência por não conseguir completar uma fase da vida. Aprendemos desde pequenos que o ciclo da vida inclui a reprodução antes da morte, o que hoje já não é algo impossível.
Embora não seja algo imprescindível para algumas pessoas, reproduzir é uma necessidade das espécies e é natural que surjam técnicas e técnicas para ajudar pessoas/casais inférteis a ter seus descendentes.
As técnicas de Reprodução Assistida ajudaram e ajudam muitos casais com o sonho de procriar. Apesar do incontestável avanço médico, os processos de RA são amplamente discutidos uma vez que há divergências entre a ética religiosa diversa, questões legais e pontos de vista científicos.
Fertilização in vitro, hiperestimulação ovariana, injeção intracitoplasmática de espermatozoides são métodos que “corrigem” erros físicos do casal infértil ou com dificuldade de engravidar. Entre os problemas que podem atingir o homem podem ser listados o câncer de próstata, infecção por DST ou deficiência dos espermatozoides: azoospermia, oligozoospermia, astenozoospermia, teratozoospermia e necrozoospermia; além da azoospermia obstrutiva, causada por vasectomia.
As mulheres são susceptíveis à má formação das tubas uterinas, problemas hormonais síndrome do ovário policístico, endometriose e neoplasias. Esses fatores todos diminuem ou impossibilitam a gestação e levam casais a buscarem clínicas de fertilidade para, de certa forma, conseguirem completar uma parte da vida.
Os métodos de RA e conservação de material genético ou embriões geram divergências entre opiniões já que não existe um limite claro de onde se começa a vida. É levado em consideração os benefícios de uma reprodução assistida e a não-maleficência ao que pode ser uma vida.
Dentre os benefícios são