Discussão do comportamento do consumidos a partir da reportagem “desinteresse dos jovens por carros preocupa montadora” do site outras palavras.
De acordo com o artigo escrito pela jornalista Amy Chozick, no The New York Times, o padrão de consumo dos jovens vem mudando gradativamente. A pesquisa destacou que jovens entre 18 e 24 anos apresentam desinteresse pelo consumo de carros e pela cultura automotiva, o que denota o novo momento da relação dos jovens com a mobilidade. De forma geral, por todo mundo capitalista, ter um carro era sinônimo de liberdade e estima para jovens durante décadas, mas a geração de jovens atual está mais ligada às ideais ambientais, estão descontentes com os autos preços das gasolinas e com congestionamentos, além de levarem em consideração transportes que possibilitem maior qualidade de vida, como bicicletas.
Diante desse cenário a GM – General Motors recorreu ao auxílio da MTV Scratch, que representa o centro de pesquisa de relacionamento com jovens da emissora. De acordo com dados, a geração que permeia os 20 e poucos anos tem poder de compra calculado em torno de 170 bilhões de dólares. Foi proposto que desenvolvessem diversas estratégias de atração desse nicho de mercado para voltarem a consumir automóveis.
Um ponto importante é que as vendas dos carros não são direcionadas para esse público e a estratégia de venda pouco agrada essa fatia do mercado. Os jovens não veem com bons olhos a venda na qual o vendedor procura empurrar o produto mais caro ou na qual simula uma relação mais próxima ao cliente. Esses consumidores procuram por vendedores que sirvam como consultores, que os ajudem a tomar a melhor decisão, reflexo da modelagem de venda dos produtos eletrônicos tão consumidos entre esses. As mercadorias precisam ser moldadas e o próprio comportamento corporativo necessita de uma nova face para incluir esses jovens nesse mercado como atores atuantes.
Ao que tudo indica, este cenário tende a se manter gradativamente mais