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A área de pouso em Fra MauroMetade da face brilhante da Lua – e quase toda a face escura – é coberta de áreas montanhosas cheias de crateras, as luminosas regiões que, vistas da Terra, contrastam tão fortemente com a parte mais escura chamada de 'mare' , os 'mares' de lava sólida e plana resfriada por milhões de anos, que se formaram relativamente tarde na superfície do satélite. Pelo fato das rochas do 'mare' serem relativamente jovens e cobrirem muito menos da metade da superfície lunar, a comunidade científica americana precisava de amostras de rocha e solo das regiões mais elevadas, as regiões montanhosas, se quisessem entender a geologia lunar primitiva. As Apollo 11 e 12 encontraram fragmentos de rochas diferentes das encontradas comumente nos 'mares' em que alunissaram, parecendo ter sido jogados ali por impactos sofridos há milhões de anos pela região montanhosa do satélite; apesar de estudos desses fragmentos produzirem dados da idade geral e composição mineral dos materiais das montanhas, nada poderia substituir o ato de dar uma olhada nas amostras ao vivo em seu lugar natural, os leitos rochosos das áreas montanhosas.
Apesar da NASA não estar tecnicamente pronta para pousar um módulo lunar num terreno acidentado, o comitê que escolhia as áreas de pouso das missões Apollo estava interessado num lugar chamado Colinas de Fra Mauro, um pedaço pequeno e relativamente plano na região das montanhas, assentada como uma ilha baixa no meio do Oceano das Tormentas. Um local chamado Cratera Cone, uma cratera jovem de 300 metros de largura, era de especial interesse para eles.
Vista de Fra Mauro,(direita, acima) local do pouso abortado da Apollo 13 na Lua.
Do ponto de vista operacional, Fra Mauro oferecia alguns desafios e oportunidades adicionais. Pela necessidade da tripulação de encontrar um ponto relativamente plano para pousar, eles teriam que fazer contato com o solo a mais de um quilômetro da cratera Cone e dali andar até a borda. Na segunda metade