Discursos

Boa noite a todos. Espero que estejam à vontade.

Esta é uma noite especial e sobre ela se justificam reflexões como as apresentadas com maestria e brilhantismo pelos oradores e oradoras que me antecederam. E nada melhor para iniciarmos essas reflexões do que o poema de Mário Quintana, cujo título é o “O tempo”. Nele Quintana observa com toda propriedade e beleza:
“A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado… ”
Eis a grande verdade: o tempo não para. Mas talvez para compensar, a natureza nos tenha legado o hábito de fazermos pausas, quase sempre sem pensarmos. É a forma que temos para sentirmos a vida. Tenhamos ou não consciência do fato, a vida precisa de pausas, tanto quanto necessita de trabalho. Porque nas pausas se dá o usufruto do nosso trabalho e experimentamos as emoções que advêm do reconhecimento do que fazemos e do que vivemos. Hoje pausamos conscientemente, com o propósito maior de comemorarmos um marco cultural, hoje estamos sendo reconhecido, com esse certificado, eu terei orgulho de pendura-lo na parede. Há todos os dias em que passamos, a todas as conversas, broncas, e risadas. Hoje estou aqui para agradecer em nome de todos nós do Gerando Futuro. Quero agradecer por tudo que vocês quiserem e nos passaram, vocês podem ser chamados de mestres, pois não só nos ensinou, nos preparou para a vida. Sim a vida lá fora, vocês nos fez enxergar de que lá fora não é tão fácil como se parece ser, nem todas as oportunidades são vagas, nos ensinaram de que devemos ter o entendimento de ajudar o próximo, e agir com coerência e sabedoria sobre tudo. Eu e todos nós só temos que agradecer. Sentiremos muitas saudades de tudo isso, das amizades que fizemos dos professores, de todas essas pessoas que estavam