DISCRIMINAÇÃO SOCIAL

Projeto de pesquisa:
Discriminação Social

Natal
2012.2
A discriminação como prática cotidiana
2FEV
Reportagem da edição desta quarta-feira doJornal Hoje mostrou um morador de rua covardemente agredido por alguns criminosos na cidade de Lindóia, interior de São Paulo. O homem foi espancado, laçado e amarrado a um poste. A matéria limitou-se a mostrar as imagens das agressões e a entrevistar um psiquiatra da PUC-Campinas, Geraldo Ballone, que atribuiu o ato à “própria natureza do ser humano”

O país em que vivemos está a se tornar, cada vez mais, dividido em dois. A primeira parte, dos que possuem dinheiro e fama, faz toda uma nação chorar, ou, ao menos se interessar por seus casos. A segunda, dos que são muito pobres, não leva ninguém a se interessar por suas vidas. Vive-se, no Brasil, uma divisão social que constitui uma realidade da qual não se pode fugir, pois é muito mais ostensiva que a discriminação racial. Sobre uma pessoa que seja rica e ocupe alta posição social, pouco nos importa a etnia. A nação vê nela um exemplo, enquanto a que ficou à margem sempre será tida como um estorvo, do qual deve-se escapar. Uma vez que o grande problema de discriminação no Brasil é social, é de suma importância que seja tomada uma providência para amenizar a desigualdade social. O Estado tem criado políticas de assistência social numa tentativa de resolver os problemas econômicos da sociedade brasileira, como o bolsa escola e o bolsa família. Contudo, tais programas não têm atingido os resultados desejáveis, pois alguns brasileiros deixam de procurar por trabalho, pois acreditam, piamente, que o dinheiro dado pelo Estado substituirá o salário. Portanto, não basta que o Estado tenha boa-fé para com o povo, mas o povo também deve mudar a postura em relação às assistências que o poder público oferece, e entender que estas devem ser apenas um complemento - não fonte - de renda. Contudo, o problema social brasileiro