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O Cristo é considerado por essa linha de pensamento, uma criatura elevada, por ser filho de Deus, mas CRIATURA. Essa doutrina foi sugerida no século IV d.C. pelo professor Arius. O contexto histórico – teológico era o seguinte: A Igreja estava ainda em processo de discussão de suas doutrinas e dogmas. Um dos principais assuntos nessa época era a existência da Trindade, ou seja, o mistério de Deus Uno e Trino ao mesmo tempo.
Qual a importância de Jesus para o arianismo?
Jesus como ser superior aos homens, para o arianismo, tinha um importante papel na humanidade por ser Ele o Cristo. Porém um Cristo criatura. Jesus teria sido criado em algum momento e não existente eternamente.
Os fatores divinos presente em Jesus Cristo seriam méritos dados por Deus Pai para o exercício da missão messiânica de Jesus na Terra e por honra do Filho.
Resumindo a filosofia de Ário, esta dizia que o Filho teria surgido paralelamente ao restante das criações. Quando Deus criou tudo, do nada, foi aí que criou Seu Logus, ou Filho.
Quem combateu essa doutrina?
Santo Atanásio
Santo Atanásio de Alexandria, considerado Doutor da Igreja Católica, foi o principal e mais corajoso combatente da heresia cristã presente no Arianismo. Sua defesa da divindade de Jesus se resume na seguinte frase: “Deus é Pai apenas porque é o Pai do Filho. Assim o Filho não teria tido começo e o Pai estaria com o Filho eternamente. Portanto, o Filho seria o filho eterno do Pai, e o Pai, o Pai eterno do Filho.”
Através do Concílio de Nicéia, o pensamento de Ário foi rebatido e depois de, aproximadamente, um século