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DÉCADA DE 40
Desde 1940, Getúlio Vargas traçava planos para o reerguimento da Amazônia a fim de aproveitar o potencial de riquezas da região. Com a guerra, veio necessidade de pôr os projetos em prática. Era essencial ao país o desenvolvimento de produtos ligados à guerra. Foram criadas plantações regionais em Fordlândia e Belterra, promovidas pelo norte americano John Ford. Porém, o desinteresse do mercado internacional para com a borracha da Amazônia terminou junto com a guerra, inclusive, por conta da concorrência da borracha sintética.
O tempo áureo do ciclo da borracha, alavancado pela Revolução Industrial, entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX, havia terminado. Mas, em 1945, a economia do Pará ainda resistia na exploração dessa fonte de renda até que a 2ª Guerra Mundial devastou os seringais da Ásia e a indústria bélica se voltava para a Amazônia interessada no fornecimento de borracha. Os seringais ingleses do Ceilão e da Malásia – constituídos com mudas pirateadas da Amazônia e, cuja concorrência desbancou a borracha brasileira no mercado internacional – não era suficiente para atender as necessidades das forças aliadas, durante a 2ª Guerra Mundial.
Em vez de pneus de bicicletas e de automóveis, brinquedos, botas, sapatos, capas, salva-vidas, garrafas, o objetivo do governo federal era de que a Amazônia produzisse borracha para alimentar a indústria bélica. Numa tentativa de reaquecer a produção, os Estados Unidos injetaram capital no Banco de Crédito da Amazônia (BASA), sediado em Belém. Foi recrutada mão de obra nordestina para trabalhar nos seringais. Entre os males a serem enfrentados pelos trabalhadores, estava a fome e a malária. Também havia limitações técnicas para trabalhar a borracha. A demanda do produto no mercado internacional era grande, mas a mão de obra era escassa.
O Basa havia sido criado pelo presidente da República Getúlio Vargas, em

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