Direitos humanos
O mundo tem tido atitudes diferentes, em tempos e nações também diferentes quanto à abordagem da raça, da sexualidade, da religião, dos valores morais, da cor da pele, da ideologia, e até mesmo do gênero. Não raro, as relações das pessoas que se situam dentro de alguns dos grupos formados pelas características acima evoluem para verdadeiros conflitos, que chegaram a marcar a humanidade de forma contundente. Isso, apenas para citarmos os tempos modernos.
Em 1910, o estado do Tennessee, nos Estados Unidos promulgou a famosa “One-drop Law”, ou A Lei da Gota de Sangue, ação que paulatinamente passou a ser imitada pela maioria dos demais estados americanos. De acordo com esta lei, se alguém, não importando a aparência, tivesse uma “única gota de sangue da raça negra” deveria ser considerado, para efeitos legais, como negro, mesmo que tivesse o cabelo loiro e os olhos azuis. E como comprovavam, ou não, a chamada “gota de sangue”? O “acusado” pela justiça de ter a “gota de sangue” e por isso impedido de ocupar cargos públicos e outras posições tinha, de forma insofismável, de provar que pelo menos 3 de seus 4 bisavós eram brancos. Pois bem, aquele país hoje tem um primeiro mandatário – o Presidente Obama – que é negro, embora pelos padrões brasileiros ele fosse considerado um mestiço, visto que sua mãe era branca e seu pai um negro do Kênia.
A segregação institucionalizada, que separava as duas raças, perdurou nos Estados Unidos até a década 60, quando então o presidente Lyndon Jonhson promulgou a Lei dos Direitos Civis, que a proibiu.
Na década de 30, do século passado, iniciou-se a perseguição por Hitler aos judeus que viviam na parte européia dominada pelos nazistas. Nada menos de 6 milhões de judeus foram exterminados nas câmaras de gás dos campos de concentração.
Em dezembro de 1948, a Assembléia Geral da ONU proclamou a Resolução 217 A, também chamada de Declaração Universal dos Direitos Humanos Mas até que ponto a mera