Direitos Humanos

Direitos Humanos: “direito dos bandidos”? De uns tempos para cá, tornou-se evidente que muitos criminosos abusam dos direitos que lhes são dados. Mas será que isso os revoga? Muitas vezes ouvimos comparativos entre gastos com a educação e com a população carcerária, de forma que o nosso governo gasta muito mais com os presidiários do que com o povo que vive de acordo com as leis. Podemos também analisar a questão levantando a questão do merecimento dos criminosos desse direito. Um exemplo disso é quando um estuprador vive confortavelmente na prisão, fazendo com que a punição pareça branda demais. Entretanto, por mais imperdoável e hediondo seja o crime, não podemos nos esquecer que o criminoso, antes de tudo, é humano. E, ainda mais importante, tornar a vida dos presidiários desconfortável e traumatizante não fará com que a vida do trabalhador se torne mais fácil. Os famosos direitos humanos não deve deixar de ser exercido nas prisões, mas sim começar a ser exercido fora delas de uma maneira unânime, para todos. Novamente, desta forma, a culpa recai sobre as costas dos nossos sempre incompetentes governantes. Vale lembrar também que, atualmente, a situação das prisões não é mais tão humanizada quanto a mídia padrão costumava relatar há não muito tempo. Há problemas de superlotação, falta de higienização, falta de controle, precariedade infra estrutural e os problemas se seguem por uma extensa lista. De qualquer forma, os direitos humanos foram adquiridos no Brasil após uma árdua e ingrata história de sofrimento durante a ditadura militar de 1964. Todo e qualquer tipo de movimento que procurava defender perseguidos e ameaçados era severamente punido e censurado.
Terminada a ditadura, cessaram aquelas práticas. No entanto, persistiu o rótulo sobre os que se posicionam favoravelmente aos Direitos Humanos: tais pessoas são equivocadamente confundidas como aqueles que defendem presos e bandidos.
Ainda hoje é comum vermos parte da imprensa e da sociedade se