direitos humanos
Objetivo específico:
Direitos humanos dificultam o trabalho das polícias
Durante muito tempo acreditou-se que havia uma incompatibilidade entre direitos humanos e segurança pública. E evidente que as diversas garantias atribuídas aos suspeitos e aos réus em um processo judicial tornam mais onerosos o trabalho daqueles que tem por missão responsabilizar os criminosos. A investigação tem que ser mais criteriosa, as provas têm que ser colhidas cuidadosamente, as prisões só devem ser feitas com ordem judicial ou em flagrante delito, ao réu deve ser garantida a ampla defesa, o policiamento tem que se pautar em regras determinadas, tendo como limite as diversas liberdades dos cidadãos. Tudo isto sob o escrutínio judicial. Estas restrições, no entanto, paradoxalmente podem favorecer um sistema de segurança pública eficiente.
O trabalho da polícia está fundamentalmente estruturado em duas atividades: prevenção e repressão. Para que ambas as atividades possam ser minimamente eficazes, as polícias dependem de uma mesma coisa: informação.
Por mais que os meios tecnológicos venham auxiliando o trabalho das polícias, o que verdadeiramente favorece a antecipação da atividade criminosa é a boa informação. Informação confiável e rapidamente transmitida àqueles que têm poder para tomar decisões é o instrumento mais eficaz à prevenção policial da criminalidade.
Da mesma forma, sem informação fidedigna, a policia dificilmente inicia qualquer investigação Sem que alguém tenha visto uma pessoa rondando uma casa e esteja disposta a dizer isso à polícia, de nada servem computadores, rádios ou perícia técnica. Esses instrumentos só entram em campo quando há alguma forma de suspeita, o que se dá por intermédio de informação. Boa informação.
De que forma as polícias podem ter acesso a esse elemento tão precioso na realização do seu trabalho? Um primeiro modo é por intermédio da coerção ou da