direitos humanos

No presente artigo houve a proposta de análise acerca das mais diferentes dimensões, bem como acerca da desconstrução do discurso que esteia os Direitos Humanos na atualidade, além dapromoção de uma alocução baseada na diferença entre certas culturas, não na igualdade – como normalmente costuma-se observar. Boaventura de Souza Santos alega que a hegemonia das culturas ou interesses quase,quando não sempre, se sobrepõem às demais. Para ele, a Carta das Nações Unidas, assinada no ano de 1948, considerou somente as urgências e necessidades dos países vencedores da Segunda Guerra Mundial,provocando uma construção de um texto baseado unicamente na cultura ocidental liberal. Afirma-se também que, a universalidade dos Direitos Humanos sempre foi, em verdade, mera imposição da vontadedos mais fortes perante os mais hipossuficientes.

Um exemplo dado foi a ocorrência e os desdobramentos da Revolução Francesa que, exalava sua base nos princípios de Liberdade, Igualdade eFraternidade (Solidariedade), mas que – no entanto – não passava de um discurso burguês com objetivo único de dar maiores poderes a uma classe mais abastada da população que possuía poder aquisitivo, mas queansiava por posição, título social. O artigo prossegue retratando que, em lugares remotos do mundo, os Direitos Humanos deveriam ser observados com prioridade perante o culturalismo de cada região.

identificar e enumerar alguns dos desafios que temos de enfrentar se quisermos promover uma educação intercultural em perspectiva crítica e emancipatória, que respeite e promova os direitos humanos e articule questões relativas à igualdade e à diferença. Eles apresentam um caráter inicial e exploratório e querem situar-se em diálogo com a proposta do professor Boaventura Sousa Santos.
Foram agrupados em torno de determinados núcleos que considero fundamentais.
O primeiro está relacionado à necessidade de desconstrução. Para a promoção de uma educação intercultural é