direitos humanos
FACULDADE DE DIREITO DE ALAGOAS – FDA
ANDRÉ RAMALHO TAVARES MARINHO
HUGO LEONARDO VASCONCELOS DUARTE
HUGO PAES BEZERRA
JÉSSICA CABRAL FREITAS DE SANTANA
THIAGO VILLAS BÔAS ALVES
TOMÁS BARREIROS DE MELLO
NEUTRALIDADE CIENTÍFICA E ARGUMENTO DE AUTORIDADE
MACEIÓ
2012
1- INTRODUÇÃO
Nesse trabalho, iremos abordar duas grandes questões referentes ao mundo científico: a objetividade nas pesquisas sociais e o argumento de autoridade. Apresentando pontos de vista opostos e prós e contras, discutimos a controversa questão da neutralidade, presente desde o início da ciência, e os limites da autoridade como forma de comprovação.
2- QUESTÃO DA OBJETIVIDADE NAS CIÊNCIAS SOCIAIS
A ideia fundamental da objetividade é de que a ciência só pode ser objetiva e verdadeira na medida em que eliminar totalmente qualquer interferência dos valores morais, ideologias, as visões de mundo. Essa ideia é a base do método positivista, que designa esse conjunto de valores ou de opções ideológicas como prejuízos, preconceitos ou prenoções. Pode-se dizer que a ideia de uma “ciência” da sociedade, consequentemente a origem positivismo, surgiu no séc. XVIII influenciado pela filosofia das luzes (na qual o pensamento se liberta de todos os dogmas). Diante dos problemas sociais causados pela tomada do poder pela burguesia, e pelos problemas causados pela revolução industrial (êxodo rural em busca de melhores condições de vida, tendo como consequência um crescimento desordenado das cidades, gerando problemas para a classe operária), surgiram algumas teorias de como se estudar esses problemas.
Condorcet, ligado a filosofia das luzes, foi o primeiro a formular de maneira mais precisa a ideia de uma ciência dos fatos sociais verdadeiramente objetiva, devia tomar um caráter de uma “matemática social”, um estudo preciso, rigoroso.
Após ele, vem Saint-Simon, que cria a ideia de ciência da sociedade segundo um modelo