Direitos, cidadania e direitos humanos

É possível observar, baseando-se nos conhecimentos adquiridos nos textos sugeridos e no estudo da semana anterior, que os direitos nunca pararão de evoluir, sempre haverá o que melhorar para tornar menos miserável a condição humana. O ser humano sempre teve um conceito de direitos, mesmo sem ter consciência disso. Mesmo antes de Cristo, já era direito do ser humano ter suas posses sem ninguém roubar – direito de posse. Esses direitos foram evoluindo com a humanidade, ficando mais complexos e abrangendo um grupo maior de pessoas a cada mudança. Houve, é claro, períodos sombrios para esse crescimento intelectual, como a idade media, conhecida como idade das trevas, devido ao atraso causado pela Igreja na mentalidade dos pensadores. A revolução francesa foi um belo exemplo de lutas por direitos, já que a monarquia e o clero ficavam com todas as riquezas, a burguesia levava uma vida razoável, e os camponeses viviam na miséria, em condições risíveis. Um dia de gastos de Maria Antonieta alimentaria uma vila por um mês. A revolução se baseou nos ideais: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, e a constituição da segunda republica francesa foi usada como base para a declaração dos direitos humanos das nações unidas. Os direitos se dividem em três categorias: direitos humanos, políticos e civis. Explicando brevemente, cada um cuida de uma área, e apenas a junção dos três faz do ser humano um cidadão completo. Os direitos civis referem-se às liberdades individuais, como o direito de ir e vir, de dispor do próprio corpo, o direito à vida, à liberdade de expressão, à propriedade, à igualdade perante a lei, a não ser julgado fora de um processo regular, a não ter o lar violado, coisas do tipo. Os direitos políticos referem-se à participação do cidadão no governo da sociedade, ou seja, à participação no poder. Entre eles estão a possibilidade de fazer manifestações políticas, organizar partidos, votar e ser votado. O exercício desse tipo de direito confere legitimidade à