Direito
Foster - Inocenta-os. Utiliza os argumentos do jus naturalismo e de um Tribunal da Natureza: estavam longe da nossa realidade. “ Há algo mais nos destino desses homens” Relaciona á excludente de matar em Legitima Defesa. Foster aborda a questão que foi necessário dez homens para salvar a vida do grupo, e porque não se pode entender a morte de um para salvá-los também?
No decorrer do resgate alguns trabalhadores da equipe perderam suas vidas tentando resgatar o grupo dos exploradores, estes que morrerão em vão, visto que os apreciados com a salvação foram condenados diante de um processo judicial e morreram executados na forca. Pode-se ver claramente que o juiz Foster tem uma visão mais voltada ao “senso comum”, julgando os acusados de forma que, tendo em vista o trauma que já sofreram na caverna, são inocentes. Impõe a ideia de que os acusados estavam fora de uma abrangência territorial por estarem presos na caverna, e encontravam-se não em um “estado de sociedade civil”, mas em um “estado natural” e que a lei que deve ser-lhes aplicada não era a civil, mas a lei natural. Expõe a ideia de que os acusados fizeram um contrato que servia de lei dentro da caverna e, primeiramente aceita pela própria vítima, que em relação a esse contrato não cometeram crime algum;. Foster argumenta de forma que cita casos passados em que houve modificação da letra da lei sem a violação da mesma, ele critica a aplicação da lei da legítima defesa e deixa a entender que o caso entraria em um caso de jurisprudência, em que os acusados só mataram Roger para sobreviverem. O juiz se baseia na premissa do direito civil versus direito natural para tentar inocentar os réus. Essa questão do direito natural é motivo de grandes divergências doutrinárias ao longo dos tempos devidos seu nível de complexidade. Mas, o argumento usado pelo operador do direito é fantasioso e não consegue impugnar a sentença de primeiro