direito
A risada irônica de Céfalo se refere ao fato de seu filho Polemarco não compreender qual é realmente a herança que Céfalo deixou para ele, ou seja, em que estágio Céfalo deixou a discursão com Sócrates, sendo que, as opiniões de Sócrates e Céfalo se igualam, mas utilizam de exemplos diferentes para comprovarem sua teoria quanto ao significado de justiça.
Céfalo e Sócrates defendem a ideia de que a justiça não é algo universal, pois ora é justo e ora é injusto dizer a verdade e devolver o que tomamos, não compreendendo a discursão ou de proposito Polemarco defende a ideia de um conceito de justiça universal, entretanto nota-se o problema filosófica da indução.
Polemarco cria uma falsa ilusão quando muda a complementariedade das frases, causando uma falsa impressão do universal, tentando induzir Sócrates ao erro.
Polemarco defende a ideia de uma justiça universal, de que é justo dizer a verdade e devolver o que tomamos, ou seja, devolver a cada um o que se deve.
Ele utiliza do exemplo de que aos amigos deve fazer o bem e aos inimigos se deve fazer o mal. Polemarco não percebe a ausência de oposição no que concerne ao particular afirmativo e o particular negativo.
Ex: Ora é justo X Ora é injusto
Tratar bem aos amigos Tratar mal os amigos
Esse exemplo utilizado por Polemarco dá a falsa impressão de universalidade demonstrando empiricamente a problemática filosófica da indução, pois não evidência o particular negativo, mas utiliza de estratégias para deixar o dictum negativo. O justo para Polemarco é o justo para todos, mas isso não está correto devido as marcações contrárias, pois esses conceitos não podem ser universais devido ao modus.
Concluímos que Polemarco ou quer enganar Sócrates ou se deixa enganar pelo erro da indução.