Direito

643 palavras 3 páginas
INTRODUÇÃO

Thomaz Hobbes quis fundar a sua filosofia política sobre uma construção racional da sociedade, que permitisse explicar o poder absoluto dos soberanos. Mas as suas teses, publicadas ao longo dos anos, e apresentadas na sua forma definitiva no Leviatã, não foram bem aceitos, nem por aqueles que defendiam que o que diz respeito ao mistério do poder real não devia ser debatido, nem pelo clero anglicano, que já em 1606 tinha condenado aqueles que defendiam que os homens erravam pelas florestas e nos campos até que a experiência lhes ensinou a necessidade do governo.
O Leviatã foi um livro publicado por Thomas Hobbes no período da tomada do poder na Inglaterra por Oliver Cromweel, quando a Inglaterra deixa de ser uma monarquia e passa a ser uma república governada por um militar. A importância do pensamento de Thomas Hobbes, expressada em seu livro forma e poder de um Estado eclesiástico e civil, é inconteste, tanto que, desde 1651, data em que foi escrito, faz com que qualquer um que leia dedique longos momentos de reflexão.
Thomas Hobbes planejou uma teoria segundo a qual o Estado Civil, ou simplesmente Estado, originou-se do contrato firmado entre os indivíduos enquanto estes se encontravam no estado da natureza. Esta postura faz com que filósofo seja enquadrado como contratualista, categoria em que são também incluídos Locke e Rousseau. Em Leviatã Hobbes procurou analisar a essência e a natureza do Estado Civil, ao qual, em razão de seu poderio e de sua força, comparou ao monstro bíblico. Hobbes vivia numa época de grande instabilidade política, assim, toda a sua mecânica foi direcionada na busca da paz pessoal, social e política. Neste artigo buscar-se-á fazer uma análise da teoria apresentada por Hobbes em Leviatã partindo da análise do homem para, somente após sua compreensão, ingressar no estudo do Estado. O objetivo deste presente artigo é mostrar as ideias gerais de Thomas Hobbes e compara-las com a atualidade, sendo possível observar que a

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