Direito
Durante os anos de frequência do curso de filosofia notou-se que em nenhum momento se fez referência à filosofia Bantu ou angolana em qualquer cadeira que compõe o curso. Dai a necessidade de se encontrar um espaço para o seu tratamento como condição, para contribuir para a divulgação e promoção da Filosofia angolana. Sabendo que no seu sentido não especializado, pode ser sinónimo vago de sabedoria tão modesta resignada como testemunhando um juízo equilibrado em relação a todas as coisas e pode designar também uma certa visão do mundo não explicita mas muita vezes pouco explicitável, tendo em conta a explicação não especializada notou-se que é o momento de se estruturar uma filosofia de Angola, numa primeira fase não especializada, mas que seja divulgada para que depois se possa chegar a patamares mais altos. Com base num grande provérbio angolano que diz: “Omunu nda ñgo wafa kami ondalu, ava vasyta vayota” (a pessoa que morre não extingue o fogo, os vivos continuam a servir-se dele – o fogo), Luís Kandjimbo (2003). Com isso pretende-se dizer que as ideias ou provérbios deixados pelos antepassados são importantes, pois expressão uma filosofia, a de Angola ou Bantu.
O presente estudo sob o tema: “A filosofia Bantu na história da evolução social angolana: Uma contribuição para o enriquecimento da cadeira de Introdução às Culturas e Filosofia Africana” Reveste-se de grande importância social para Angola e de igual modo é muito actual.
II O problema consiste em que a cadeira de introdução às culturas e filosofia africana não contempla no seu conteúdo estudos sobre a filosofia Bantu de Angola.
III A escolha do tema
Fundamenta-se numa série de constatações sobre a não divulgação da filosofia Bantu de Angola tendo em conta a evolução social angolana, na cadeira de Introdução as Culturas e Filosofia Africana no ISCED.
Com este estudo procura-se saber qual é o nível de participaҫão dos estudantes e que contributos fornecem para o