direito
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO
O termo bruxismo foi definido pela Associação Americana de Desordens do Sono (ASDA) como distúrbio de movimento caracterizado pelo apertamento e/ou ranger dos dentes durante o sono seguido de desgaste dentário, ruídos, desconforto nos músculos mastigatórios e amolecimento dos dentes. Nos casos mais graves, podem ocorrer também problemas ósseos, na gengiva e na articulação da mandíbula (ATM) (ALVES, 1993; CARVALHO et al., 2008). A etiologia do bruxismo tem sido relacionada a fatores locais, sistêmicos, psicológicos e hereditários (SHINKAI, 1988; ALVES et al., 1993;). No que diz respeito aos fatores locais, os problemas de oclusão, em geral são considerados como os principais fatores desencadeantes do bruxismo (SHINKAI, 1988; DAWSON, 1993).
Distúrbios sistêmicos, tais como deficiências nutricionais, alergias, parasitoses intestinais e desordens endócrinas. Distúrbios neurológicos, como autismo, paralisia cerebral, e os aspectos psicológicos são considerados um fator importante, na psicofisiologia do bruxismo (SHINKAI, 1998).
Possivelmente, a disfunção está ligada a fatores genéticos, a situações de estresse, tensão, ansiedade, ou a problemas físicos de oclusão ou fechamento inadequado da boca, por exemplo. O Bruxismo é um problema porque as forças neuromusculares repetitivas, geradas durante esta atividade, não estão relacionadas a um desempenho motor adequado, como a mastigação, fonação ou a deglutição e por isso é denominado de distúrbio parafuncional (GIMENES, 2008). A prevalência e a incidência de bruxismo na população é alta, em todas as faixas etárias (SHINKAI, 1998; Gimenes, 2008). Desta forma os Dentistas devem estar aptos a identificar e orientar os pacientes com esses distúrbios.
Assim, o objetivo do presente estudo é evidenciar o índice de conhecimento dos estudantes de odontologia no Centro Universitário Uniflu Campos III – Odontologia. Pretende-se contribuir para caso a pesquisa tenha o resultado