Direito

2761 palavras 12 páginas
AULA 1
Uma questão interessante que, por certo, merece destaque no estudo do surgimento da psicologia como ciência no século XIX, na minha opinião, trata-se da subjetividade privatizada. No excelente trabalho Psicologia: uma (nova) introdução, dos professores
Luís Cláudio Mendonça Figueiredo e Pedro Luiz Ribeiro de Santi, deparamo-nos com duas condições (fundamentais) para o conhecimento científico da psicologia: uma experiência clara da subjetividade privatizada e a experiência da crise desta mesma subjetividade. Mas o que vem a ser a subjetividade privatizada? Pelo que percebemos, estamos falando da nossa individualidade, dos nossos desejos, do nosso “eu”, enfim, daquilo que está dentro de nós e que somente nós temos contato. E quanto à crise? Bem, estaríamos diante das transformações culturais ao longo dos anos, tais como religiosidade, arte, valores, costumes etc., determinando, de certa forma, a subjetivação e a individualização. Mas é aqui que o homem percebe que conceitos como liberdade, individualidade e igualdade não passam de meras ilusões. Há uma perplexidade, inclusive quando descobre não existir muita diferença entre os homens.
MENDES JUNIOR. Psicologia como ciência: a crise da subjetividade privatizada.
Disponível em http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=3381
Acesso em 08 jun. 2013
1-A partir do texto acima, escolha uma das transformações culturais, citadas pelo autor, e descreva como ela determina a nossa subjetividade e individualização.
RESPOSTAS POSSÍVEIS:
Transformações culturais – a partir da segunda metade do séc. XIX, séc. XX e início do XXI, com o desenvolvimento tecnológico e científico no ocidente as pessoas tornaram-se menos religiosas, mais individualistas (influência de uma ideologia mercantilista/capitalista/burguesa). A mídia vem assumindo uma função importante na transmissão de valores, opiniões, hábitos e na manipulação e formação dos indivíduos. Os valores consumistas, imediatista e liberais vêm

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