DIREITO

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA BAHIA
Curso: Psicologia
Matéria: Teorias e Sistemas

Avaliação do Caso Glória na leitura do Humanismo:

Rogers inicia a terapia comentando sobre questões que são fundamentais para ele no processo terapêutico, são elas: Posso ser verdadeiro nesse relacionamento? Realmente me importo com essa pessoa? Consigo compreender o mundo interno dessa pessoa? Quando Glória se apresenta ela começa a falar de seus conflitos e de seu medo de não ser aceita pela sua filha de nove anos por causa de seus aspectos ocultos e cobra de Rogers uma resposta, mas esse intervém afirmando que não pode ter uma resposta que deve partir dela por ser estritamente pessoal, mas que pode ajudá-la a encontrar essa resposta. Glória sustenta uma fachada de boa mãe apesar de sentir-se culpada por ter desejos sexuais e realizá-los. Rogers mostra de forma sutil que a culpa que Glória sente não é por esta mentir pra sua filha, mas sim por mentir a si mesmo. Glória concorda que prefere quando existe congruência com o que ela sente e suas atitudes. Também admite que necessite ter auto-aceitação, ponto bem importante da terapia. Mas o conflito continua quando ela quer fazer algo que discorde e ainda assim faz por impulso. Rogers então fala da importância de ser receptiva consigo mesma ainda que faça coisas que considere erradas. Glória também comenta a respeito de suas relações com os pais, da falta de franqueza da mãe que a fez ter ressalvas para o sexo e da falta de comunicação com o pai e diz a Rogers que gostaria de ter um pai assim como ele alguém que pudesse ajudá-la através do diálogo a se conhecer melhor. Nesse ponto ela passa para além do “devia” ser quebrando um pouco a imagem que ela pensa que os pais gostariam que tivesse e ao mesmo tempo compara atitudes dos pais com as dela em relação à Pam. Outra pontuação importante de Rogers sobre a imagem de Glória perante Pam é quando diz que se a imagem que ela mostra a filha é falsa qual é o valor desta para a menina?