O filme Pão e Rosas, do diretor britânico Ken Loach, mostra de maneira chocante, a dura realidade de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, principalmente latinos, desde os perigos da travessia de fronteira até a busca de trabalho, para terem o mínimo de dignidade possível. O filme passa-se em Los Angeles onde um grupo de faxineiros que trabalham para uma prestadora de serviços de limpeza de um grandioso prédio comercial, são humilhados e massacrados por patrões inescrupulosos, omissos e maldosos, que não estão nem um pouco interessados em dar o mínimo de condições dignas de trabalho, nem tão pouco os direitos básicos de seus empregados, como salário e benefícios. Nesse grupo de faxineiros há uma jovem chamada Maya, uma imigrante da cidade mexicana de Tijuana. Depois que sua irmã Rosa, consegue um empregá-la na mesma empresa em que trabalha, Maya começa a perceber os abusos e atrocidades que seus colegas de trabalho são submetidos. A partir daí, ela, juntamente comSam, um líder sindical corajoso e ousado, começam uma verdadeira batalha, primeiro, para tentar convencer os demais trabalhadores a criar coragem para lutar por seus direitos, os quais tinham medo de perder seus empregos, muitas das vezes a única fonte de renda que tinham, também eram ameaçados por Perez, um supervisor tirano e cruel, que de maneira inescrupulosa não pensava duas vezes para humilhar seus subordinados, coagindo, ameaçando e abusando, até de maneira libidinosa, para conseguir seus objetivos; segundo, contra os “poderosos de Los Angeles”, numa busca corajosa, audaciosa, inteligente e criativa, esse grupo começou a incomodar a classe burguesa, invadindo seus espaços, mostrando a realidade daqueles trabalhadores que, eram privados de seus direitos mais básicos, o fato começou a chamar a atenção da imprensa, com isso os “poderosos capitalistas” se veem forçados a atender as reivindicações dos trabalhadores.