direito
"Hans Kelsen é o principal expoente da teoria do Positivismo Jurídico (escola de pensamento jurídico que acreditava ser o Direito apenas aquilo que é posto pelo Estado) e o magistrado que se adequa ao pensamento de Hans Kelsen e, consequentemente, ao pensamento positivista é o magistrado Keen. O primeiro argumento do magistrado que se aproxima da obra do autor é a passagem em que ele diz que jurou considerar não suas “concepções de moralidade, mas o direito deste país”, conforme Kelsen, que pensava que a Ciência do Direito não deveria analisar valores, e, sim, o direito “puro e simples”. O segundo argumento de Keen que se alinha ao pensamento positivista é aquele em que o magistrado afirma que a obrigação de seu cargo é “interpretar e aplicar a lei deste país” sem se deixar levar por seus pensamentos ou paixões; em outras palavras, Keen afirma que o único interesse do julgamento é saber se os exploradores tiraram intencionalmente a vida de Whetmore. Em caso afirmativo, conforme concessão do magistrado, não existe nenhuma dificuldade no presente caso."
O magistrado que se alia ao pensamento positivista é o juiz Keen. Os dois fatos relevantes da obra de Hans Kelsen explicitado na teoria do autor e na decisão posta em tela são: 1° O juiz Keen confirma a sentença, julgando contra a absolvição dos réus. Defende a literalidade da lei, argumentando que se prescreve ser ato típico, antijurídico e culpável o homicídio, nos termos da fictícia lei citada, devem ser os acusados condenados. Para Hans Kelsen, este se resumiria, para efeitos de ciência, estritamente à