Direito

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE - UNIVAG
GRUPO DE PRODUÇÃO ACADÊMICA CIÊNCIA DA SAÚDE
ACADÊMICA DO CURSO DE SERVIÇO A mediação como categoria central da intervenção profissional A categoria mediação é apontada sob dois aspectos, o da totalidade e o da negatividade. A primeira procura articular-se de forma dinâmica entre as partes interagindo entre si e com o todo, não se esquecendo que cada parte se constitui em uma totalidade parcial e complexa. Pode-se inferir aqui que a mediação faz parte de um processo dinâmico onde estão incluídos vários atores que se articulam entre si. Conforme apreendido a mediação enquanto parte da dialética é o estudo do ser, pois se constitui de processos concretos, sendo responsável por sua complexidade. A segunda para Hegel é nada mais que a própria mediação, já que é ela a força motriz de todo os processos presentes na totalidade. Hegel utilizou-se da mediação em contra partida ao formalismo. Ele refere no texto que a mediação vem por em evidência a palavra dialética, já que ela faz transparecer as articulações categoriais de seu eixo central, que é a totalidade e a negatividade. “Para ele, a verdade encontra-se no todo que, por sua vez, não pode ser encontrado na superfície da imediatidade, que essencialmente é resultado”. Hegel é um pensador que vem por em cheque-mate toda aquela tradição filosófica anterior a ele, apresentando novas divagações ao pensamento ocidental.
O recurso à categoria de mediações foi presidido pela pressão das demandas postas pela realidade à profissão, que forçaram a necessidade de um amadurecimento teórico para levar a cabo a tarefa de avanço profissional, provocada pelos impulsos da própria realidade. A mediação permite à razão construir categorias para auxiliar a compreensão e ações profissionais e supera a dicotomia entre teoria e prática, uma vez que se processam mediações entre teoria e prática e vice-versa.
A mediação é o que diferencia um