Direito
I – SURGIMENTO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
Inicialmente as relações comerciais eram estabelecidas através da permuta, também chamada de escambo, onde as mercadorias eram trocadas por mercadorias. Após, determinadas mercadorias passaram a ser utilizadas como parâmetros para as cópias, criando-se as moedas-mercadorias, tais como o sal, o gado, etc. O gado foi de tamanha importância que a palavra pecúnia, que empregamos como sinônimo de dinheiro deriva da palavra latina pecus que significa gado. Da mesma forma, o sal, de onde deriva a palavra salário.
Um dos maiores problemas deste meio de troca era a dificuldade de cisão e que os bens dados em troca eram perecíveis. Desta forma, recorreu-se ao metal. Posteriormente, em função da guarda dos metais por ourives que, como comprovante, davam um recibo, o mesmo passou a circular, dando, assim, origem à moeda de papel.
Assim, juntamente com o desenvolvimento da economia, veio a necessidade de criar novas formas de crédito, novas formas de perfectibilizar os acordos realizados dentro da economia.
Assim, os títulos de crédito vieram como um desdobramento desses contratos, assegurando o meio de fazer circular os créditos com rapidez e certeza.
Ressaltava Tullio Ascarelli que nos encontramos em uma economia creditória e nela os títulos constituem a construção mais importante do direito comercial moderno.
II – ELEMENTOS DO CRÉDITO
Os elementos em si do crédito são dois: a confiança – pois ao entregar um bem ao devedor, o credor demonstra confiar que o devedor o pague ou devolva, no prazo acertado, e o tempo – que é o período que pressupõe o prazo mediante a entrega do bem e o seu pagamento.
III –