Direito
No início da década de 70, Virginia Mabes foi processada pela prática de aborto e seu caso foi parar na Corte Suprema, a qual decidiu que seria responsabilidade de cada estado normatizar o aborto, mas a partir daquele caso as mulheres não poderiam ser condenadas por praticar um aborto.
O Estado do Alabama costumava tipificar e equiparar o aborto ao homicídio doloso. As feministas americanas se mobilizaram para criar uma situação em que a Corte Suprema dos EUA fosse obrigada a decidir sobre a questão: O caso de Virginia Mabes contra o Estado do Alabama. Virginia confessa à justiça ter praticado aborto seu caso é julgado e ela é condenada em primeira instância. Com apoio dos grupos feministas recorre a Suprema Corte, que terá de decidir se ela é culpada ou inocente. Considerá-la inocente significa abrir precedentes para descriminalização do aborto, por conseguinte a regulamentação da prática do aborto.
Um dos nove ministros da Suprema Corte é afastado por problemas de saúde, Joseph Kirkland (Andy Garcia) é nomeado para ocupar sua vaga na Suprema Corte. Joseph Kirkland é contra o aborto, mas quando questionado por outro ministro sobre “Qual a sua tendência” ele responde “Minha tendência é fazer a coisa certa”. Como há um empate entre os ministros veteranos com relação à condenação de Virginia Mabes, caberá a Kirkland o voto de Minerva. Mesmo sendo contra o aborto Joseph Kirkland vai em busca da decisão mais justa, baseada não apenas nas suas convicções pessoais e não somente para o caso em julgamento. Para tanto, ele busca ouvir os dois lados, os defensores da liberdade de escolha (Pro-Choice) e os defensores do direito à vida (Pro-Life). Ao final propõe uma