direito
Seja a programação televisiva, as instituições de ensino ou a própria educação dada pelos pais aos filhos denotam braços de dominação constante, exercendo esmagadora pressão.
Ao ler Foucault durante este semestre, ocorre-me uma associação inevitável com o livro 1984, escrito por George Orwell, que retrata uma sociedade vivendo imersa em um regime “foucaultniano” de controle onisciente e absoluto, subjugada por uma forma estrita de hierarquia vertical, encabeçada pelo Grande Irmão, personagem que representa a figura ditatorial suprema do Estado em pauta.
As formas de dominação exaradas por Foucault encontram-se completamente explícitas no enredo do livro, que mostra todas as nuances sociais voltadas ao objetivo de moldar a sociedade de modo a perpetuá-la no status quo de dominação.
Ao final do livro, a máquina estatal opressora triunfa sobre as individualidades não condizentes com o regime, o que, aliado ao livro Vigiar e Punir, não permitem uma visão otimista do mundo, entretanto serve de alerta para que se possa evitar recrudescimentos de liberdade.
Desta forma, entendo que deva ser dada maior importância às ciências políticas, econômicas e afins, para que haja maior entendimento da conjuntura que nos permeia.
Ao início, o autor conceitua a definição de política como termo habitualmente empregado para indicar atividades ou conjuntos de atividades que têm de algum modo, como termo de referência o Estado. São atribuições da política, quando agente, atos como o de comandar algo, o de legislar normas válidas, o de extrair e distribuir recursos de um setor para outro da sociedade e assim por diante, e quando paciente,