direito

Direito Natural e Direito Formal
Sentimento de justiça espontâneo x Direito artificial criado racionalmente com determinado fim.
Como determinadas reinvindicações, como aquelas invocadas como direito natural, vão sendo absorvidas pelo direito e tornando a ideia da positivação, racionalização do direito uma ideia quimérica, um mero tipo ideal e não necessariamente o direito em si. Como o direito se transforma a partir dessas reinvindicações?
O que é direito natural para determinados grupos sociais não é para outros. O direito natural está vinculado à materialidade da vida. Cada determinada classe social externaliza isso de uma forma distinta.
O que a burguesia tenta fazer quando emerge como classe hegemônica, tentar manter essa hegemonia formalizando o que ela entende por direito natural. A ideia de direito natural será permanentemente contestada. As classes que ficaram ao desabrigo da formalização do direito, desguarnecidas daquilo que entendiam ser um direito natural de todo homem vão confrontar de forma insolúvel e continua a perspectiva do direito natural; seja no movimento revolucionário em sim, seja tentando buscar uma permeabilidade ao mundo do direito: tentando ampliar a ideia que a burguesia tinha como domínio normativo ideal.
Weber faz uma análise do inicio do século XX.
Tensão entre visões diferentes entre o que é o direito natural se tornam cada vez mais vigorosas conforme o avançar da era moderna.

Dinâmica revolucionaria
Direito natural
Não é obra do legislador: possui qualidades imanentes
Modo pelo qual as classes de revoltam contra a ordem legitimam a criação de um novo direito

Quando mais se torna moderno, mais as reflexões do Weber se tornam pertinentes. Weber tenta compreender a modernidade, são características intrínsecas as modernidades.
A racionalização de Weber é permanentemente confusa, mesmo não estando numa dinâmica revolucionária.
Um dos elementos fundamentais da criação do novo direito é justamente o movimento