Direito

O Principialismo

O Principialismo é uma corrente teórica surgida nos Estados Unidos em meados do século XX, e ganhou destaque com as explicações desenvolvidas por Tom L. Beauchamp e James F.Childress. Trata-se da formulação de princípios éticos destinados a auxiliar na prática moral, esclarecendo é tentando solucionar questões éticas. Como sua forma base apresentam-se quatro princípios, quais sejam eles: Autonomia, Beneficência, Não Maleficência e Justiça. Levanta-se a questão de que o Principialismo é, pois uma metodologia, que estabelece diretrizes quanto ao entendimento e resolução dos problemas bioéticos surgidos no pluralismo moral, e não uma teoria, sem aplicabilidade alguma. Os princípios apresentados como normas morais gerais e mais amplas servindo de fundamento para outras normas que norteiam as decisões tomadas por pesquisadores e clínicos da biomedicina. Em sentido amplo, no que concerne aos princípios, seus respectivos entendimentos são: Princípio da autonomia, que tende a respeitar a vontade particular do sujeito; Princípio da Beneficência, fazer o bem ao outro; Princípio da Não – Maleficência, não causar dano a ninguém; e o Princípio da Justiça, que procura a equidade nos acessos aos serviços e na afetação de recursos. O principio da autonomia defende a idéia de que as pessoas têm o direito e a capacidade de se autodeterminar, sem que se submetam ao controle de outras pessoas que venham a exercer poder de determinação sobre elas. Nesse caso, autonomia seria o ato moral de agir intencionalmente e por si mesma, sem controles externos. O problema apresentado acerca desse princípio está relacionado à obrigação médica, por exemplo, quando um paciente está inconsciente, no entanto necessita de uma intervenção cirúrgica. O certo a ocorrer seria o paciente tomar sua própria decisão sem controle ou influencia que os limite ou impeça, porém este não possui consciência no momento, logo, somente em casos assim, seria admitida a intervenção do médico