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935 palavras 4 páginas
A investigação psicossomática
Os pacientes com síndrome subjetiva pós traumática mostra que encontramos entre eles uma grande variedade de estruturas mentais, e não uma estrutura neurótica única, pré formada e característica dessa síndrome.
Mesmo se médicos e psiquiatras costumam atribuir á síndrome subjetiva pós traumática uma hipotética estrutura neurótica, é preciso notar que dos outros domínios da psicopatologia das neuroses, essa síndrome revela uma resistência excepcional ao tratamento psiquiátrico. Não conhecemos nenhuma publicação de sucesso psicoterápico nessa patologia. Há casos, de reclassificação profissional ou de admissão da condição de invalidez, que redirecionar a sintomatologia. A impossibilidade analisar esta síndrome resulta, provavelmente, de seu determinismo, antes de tudo socioprofissional, e não psicoafetivo. Seu sentido e seu significado não podem ser desvelados pela história passada do sujeito; residem, ao contrário, na natureza das condições e da organização do trabalho as defesas carateriais e comportamentais não conseguem se exercer durante o trabalho, há o risco de uma acumulação de energia pulsional, que não consegue se descarregar. Para ser mais exato, é preciso saber que o inverso também é possível:
A contribuição exagerada de uma defesa comportamental ou de um sistema defensivo caraterial, em detrimento de outros mecanismos de defesa não colocados em prática, pode conduzir à desorganização. O efeito da neutralização das defesas carateriais e comportamentais e o aparecimento de uma doença somática.
As doenças somáticas aparecem em indivíduos que apresentam uma estrutura mental caracterizada pela pobreza o ineficácia das defesas mentais (falta de vida onírica ou de atividades fantasmáticas, ausência de sintomas psiconeuróticos, má qualidade do funcionamento mental: ineficácia funcional do pré-consciente) para caracterizar esse tipo de estrutura mental fala-se de neurose de caráter, neurose de comportamento ou de estruturação e de

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