direito
Modalidades da atividade racional: empirismo e idealismo. (continuação)
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. Ática, 1995.
LOGOS. Enciclopédia Luso Brasileira de Filosofia.
ARANHA, Maria Lúcia Arruda. et. al. Filosofando: uma introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1987.
Esquema de quadro:
1) Realismo e idealismo – Introdução
2) Empirismo
3) Inatismo
4) Idealismo
1) REALISMO E IDEALISMO – INTRODUÇÃO
Falamos na aula anterior de razão objetiva e razão subjetiva.
Razão objetiva significa afirmar que a realidade externa ao nosso pensamento é racional em si e por si mesma e que podemos conhecê-la justamente por ser racional.
2) Realismo: é a posição filosófica que afirma a existência objetiva ou em si da realidade externa como uma realidade racional em si e por si mesma e, portanto, que afirma a existência da razão objetiva.
O realismo é alguém que acredita que a busca do conhecimento consiste essencialmente em descobertas. Isso significa acreditar que há fatos sobre o mundo exterior que se dão independentemente de que os descubramos ou não.
Há filósofos que estabelecem uma diferença entre a realidade e o conhecimento racional que dela temos. Dizem eles que, embora a realidade externa exista em si e por si mesma, só podemos conhecê-la tal como nossas idéias a formulam e organizam e não como ela seria em si mesma.
Não podemos saber nem dizer se a realidade exterior é racional em si, pois só podemos saber e dizer que ela é racional para nós, isto é, por meio de nossas idéias. Esta posição é conhecida como idealismo.
O idealismo afirma apenas a existência da razão subjetiva.
A razão subjetiva possui princípios e modalidades de conhecimento que são universais e necessários, isto é, válidos para todos os seres humanos em todos os tempos e lugares. O que chamamos realidade, portanto, é apenas o que podemos conhecer por meio das idéias de nossa razão.
O idealismo implica a redução da matéria (realidade) ao pensamento.
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