Direito

2680 palavras 11 páginas
Nicolau Maquiavel foi um pensador que viveu no período renascentista e escreveu o livro intitulado O Príncipe, dedicado a Lourenço de Médici. Nesse momento a Itália passava por situação politicamente instável porque estava repartida em diversos principados que digladiavam entre si, ficando em situação desprivilegiada em relação aos demais territórios da Europa que já haviam se unificado.
Nesta obra, o autor sugeriu as condições necessárias para que um soberano absoluto fosse capaz de conquistar, reinar e, principalmente, manter seu poder. Na visão de Maquiavel, o mais complexo para um soberano era a manutenção do poder. Nota-se nesta obra um forte apelo para o uso da força, Maquiavel legitima o uso do Exército, e de meios coercitivos como o temor que os súditos devem ter do Príncipe para que este possa se manter posicionado, há uma célebre frase do autor que sintetiza esta ideia “Os fins justificam os meios”, ou seja, um Príncipe deve praticar todos os atos que julgar necessários para alcançar aquilo que almeja sem se importar com moral, ética, ou qualquer escrúpulo.
O uso da força e a defesa do absolutismo são explicáveis quando se leva em conta o contexto histórico. Para formar um Estado Nacional era necessária uma reunião de terras, cada uma dessas terras já possuía um senhor e nenhum ou talvez poucos senhores de terra estivessem dispostos a abrir mão de seus poderes e privilégios em prol de uma unificação que entregaria o poder na mão de um soberano e a ideia de democracia lhes parecia bastante estranha visto que sem um governo forte seria fácil um ataque militar externo ou ainda de um antigo senhor que desejasse tomar o poder todo pra si.
No primeiro capítulo Maquiavel utiliza pela primeira vez o termo "Estado" para se referir ao espaço onde se exercita o poder. Maquiavel disserta sobre o Estado afirmando: "Todos os Estados que existem ou já existiram são e foram sempre republicas ou principados." Ele apresenta dois tipos de principados: o hereditário e

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