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No início de maio de 4299 alguns membros da Sociedade Espeleológica dirigiram-se para mais uma exploração de caverna, entretanto estes ficaram lá confinados devido a um desmoronamento que bloqueou a única passagem. Logo que a ausência dos exploradores foi notada uma grande operação para o resgate foi montada, objetivando dar uma chance de sobrevivência às vítimas. Felizmente descobriu-se que os amigos tinham consigo um rádio e assim a comunicação pode ser estabelecida no vigésimo dia do desastre, ansiosos imediatamente indagaram quanto tempo seria necessário para que fossem libertados e a resposta foi de no mínimo 10 dias; dotados ainda de algumas rações, pois tinham levado alguma comida, começaram a imaginar se até o resgate estariam vivos.
Assim continuaram a comunicação perguntando se poderiam matar a um deles em benefício dos outros, é claro que tal ideia, inconcebível como é, não foi si quer discutida pelas autoridades. Entretanto as mensagens cessaram desde essa ultima proposta, mesmo com várias tentativas as vítimas não se manifestavam, deixando a todos preocupados sem qualquer notícia dos exploradores, imaginando até mesmo sua morte. Quando na verdade decidiam tiram a sorte nos dados, para escolher quem seria o sacrificado.
No trigésimo segundo dia foram resgatados, mas infelizmente um fora assassinado. Em um ato de indiferença contra o senhor Whetmore, os outros exploradores o abateram, munidos de pedras e ferramentas o mataram em um ato de crueldade e egoísmo, deixando todo o esforço para resgatar a TODOS com vida e os sentimentos da família de seu companheiro de lado. Após um certo diálogo comprovou-se que Whetmore emplorara para que esperassem mais dez dias antes de jogarem os dados e inclusive não jogou os seus.
Ou seja, mesmo com um colega que implorou por tempo, por misericórdia, foram capazes de tal atrocidade – o mataram e praticaram canibalismo. Não se comunicaram, pois sabiam do seu ato grotesco e de como poderiam ser lavados de argumentos