Direito na Antiguidade

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Fundamentos de História do Direito
1) O culto e as antigas crenças O segundo texto fala sobre o estudo das velhas crenças das sociedades antigas e como elas exerciam o seu papel na vida dos indivíduos e principalmente na formação das famílias. Então, a base das famílias e de todas as instituições daquela época era a religião, mas era uma religião totalmente diferente da que conhecemos hoje. Ela é mais conhecida como “religião primitiva”, que estava interligada diretamente com diversas crenças, como por exemplo: a religião dos mortos e o culto ao fogo. A primeira é ligada ao respeito á alma e a morte, pois para eles quando as pessoas morriam a alma não se separava do corpo. Então, era preciso enterrar os dois no mesmo lugar. E ao ser realizado o sepultamento era preciso fazer alguns rituais tradicionais e realizar a pronúncia de algumas fórmulas, pois caso isso não ocorresse às almas não conseguiriam descansar e repousar em paz. Vale ressaltar, que existia uma exceção para que todo esse ritual do sepultamento não fosse realizado após a morte de uma pessoa, que era quando o mesmo era culpado por algo que fez de errado. Já que para eles essa privação era uma punição mais do que apavorante. Além disso, os antigos acreditavam que as almas sentiam fome e sede e por conta disso em determinados dias do ano era levado pelas famílias aos túmulos o chamado “banquete fúnebre” e isso era uma obrigação daqueles familiares que permaneceram vivos. Ademais, eles consideravam os mortos como verdadeiros deuses, sem exceção de nenhum indivíduo, ou seja, morreu já se tornava imediatamente um deus, na qual, o seu túmulo se transformava em um templo, onde eram dirigidas orações, súplicas e venerações pelos vivos e também era preciso que os familiares lhe ofertassem algumas oferendas, pois caso contrário as almas dos mortos se tornariam errantes. O culto do fogo que era a segunda crença reverenciada pelos antigos estava relacionada as casas dos indivíduos, na qual, possuíam um altar

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