Direito Empresarial
Neidiane Aparecida Alves 41410937
UMBANDA
ENTRE A CRUZ
E A ENCRUZILHADA
Contagem / 2014
Umbanda: entre a cruz e a encruzilhada
Escolhi o tema por se tratar de um conjunto religioso com várias ramificações. Os conceitos aqui relatados podem diferir em alguns tópicos por se tratar de uma visão generalista e enciclopédica.
Fontes: Artigos, reportagens, pesquisas.
INTRODUÇÃO:
Tudo começou no dia 15 de novembro de 1908, na Federação Espirita de Niterói, presidida na época por José de Souza, com a incorporação do Caboclo das Sete
Encruzilhadas em seu médium Zélio F. de Moraes. Ficava claro o desinteresse dos componentes daquela mesa pelas palavras e trabalhos que pudessem vir daquela gama de espíritos, de roupagem diferente da habitual, representados pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas. Qualquer que fosse a cor, a raça, o credo e a condição social.
A prática da caridade, no sentido do amor fraterno, seria a característica principal deste culto, que teria como mestre supremo, Jesus e como base o Seu evangelho. A casa de trabalhos espirituais, que no momento era fundada, recebeu o nome de Nossa
Senhora da Piedade. Assim como Maria acolheu seu filho nos braços, também seriam acolhidos naquela casa todos os que necessitassem de ajuda ou de conforto. O
Caboclo das Sete Encruzilhadas passou à parte prática dos trabalhos. Antes do término da sessão, manifestou-se um Preto Velho, Pai Antônio, que vinha completar as curas. Nos dias seguintes, verdadeira romaria se formava em frente à casa de
Zélio. Enfermos, cegos, paralíticos vinham em busca de cura, e ali se encontravam, em nome de Jesus. Médiuns (cujas manifestações haviam sido consideradas como loucuras) deixaram sanatórios e deram provas de suas qualidades excepcionais.
Nascia a Umbanda!
Com o passar dos anos, aconteceu o que já era de se esperar, a mistura de conceitos e preceitos da Umbanda com outras religiões. Cada novo Centro que se fundava trazia
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