direito empresarial
Canoas 2013
INTRODUÇÃO
A ética e a medicina, estão inseridas no contexto da discussão da prática da eutanásia. Relatos de quem já a praticou se juntam com relatos de quem em seu maior momento de sofrimento pediu a morte e esse não lhe foi atendido. Até que ponto o ser humano pode prolongar o sofrimento de um enfermo que implora a morte? A dignidade humana, onde estaria nesses casos?. Em contra partida, temos as questões da religião, e do direito garantido. Religiosos defendem suas leis divinas e a constituição federal garante o seu maior princípio: “Direito a Vida”. Neste contexto dissertaremos sobre as correntes a favor e contra, com auxilio de uma revisão bibliográfica acerca deste assunto, que sempre foi e talvez sempre será muito polêmico.
1. DEFINIÇÃO E HISTÓRIA
1.1 Eutanásia na História
Eutanásia vem do grego: eu (bom) + thanatos (morte), ou seja, “boa morte”, segundo a definição do dicionário Houaiss, a eutanásia é: “ato de proporcionar morte sem sofrimento a um doente atingido por afecção incurável que produz dores intoleráveis.” Luiz Flávio Borges D'urso, art. publicado no Diário ABC, acrescenta:
“Muito praticada na antiguidade, por povos primitivos, a eutanásia até hoje encontra seus simpatizantes que, frequentemente têm coragem de pratica-lá mas,muito raramente, de defendê-la publicamente ou apontar seus benefícios de forma a convencer a opinião pública”.
A forma mais comum de praticar a eutanásia é administrar doses altas de drogas a ponto de levar o paciente `a morte. No Brasil esse tipo de prática é proibida, mas existem diversos relatos de familiares de pessoas em estado vegetativo ou com doenças incuráveis e até mesmo sem o mínimo de perspectiva de melhora, devido ao