Direito de Mercado de Capitais
As operações de crédito foram fundamentais para o desenvolvimento da humanidade.
Economia de Robinson Crusoé – ele precisava de fazer um ato de poupança (economizar o consumo de peixe) para construir a rede para pescar mais peixes. O tempo (recurso que ele conseguiu com o ato de poupança) será utilizado (investido) para auferir melhores resultados.
O ato de poupança visa criar um recurso excedente para gerar um retorno.
Poupança – abstenção do consumo de peixes. Poupança é a produção não consumida.
Investimento – utilização dos recursos poupados para a confecção de rede, bem de capital
Nesse caso, a figura do poupador e do investidor estão concentrados na figura de Robinson Crusoé.
Na moderna economia de mercado, existe uma multiplicidade de agentes (governos, empresas, fundos famílias, indivíduos), com intenções diversas no tocante a poupança e investimentos.
Os agentes do mercado financeiro podem ser:
Superavitários – são aqueles cuja capacidade de poupança supera suas pretensões de investimento
Deficitários – são aqueles cuja pretensão de investimentos excede sua capacidade de geração de poupança
É função do sistema financeiro prover os canais adequados para que os agentes deficitários obtenham os recursos necessários para seus projetos e investimentos e os agentes superavitários apliquem suas poupanças. Essa função é chamada de intermediação financeira.
O mercado financeiro existe justamente porque alguns agentes econômicos poupam mais do que investem, enquanto outros investem mais do que poupam, sendo necessário transferir recursos de uns para os outros.
O sistema financeiro pode influenciar o processo de formação do capital, e, por consequência, o desenvolvimento econômico do país, de dois modos:
contribuindo para o aumento da poupança do país, oferecendo instrumentos de poupança atraentes tornando mais eficiente a transformação dos fundos poupados em capital produtivo
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