Dimensões Funcionais
A distinção entre as empresas tradicionais e as novas organizações sãs as respostas que estas têm oferecido às pressões das mudanças no macroambiente organizacional.
A demanda por profissionais polivalentes levou as organizações à adoção do modelo de equipes de trabalho, a fim de viabilizar a integração de profissionais de várias áreas, direcionando-os a objetivos organizacionais (Assis, 1994).
Inegavelmente, a sociedade atual caracterizada pela multiplicidade e variedade de organizações, elegeu o trabalho como o espaço de atuação e afirmação do modelo do indivíduo. Em decorrência, é no mundo do trabalho onde se configura a arena de concretização das habilidades individuais que, transformadas em produtos e serviços, afetam a sociedade de uma forma geral, tornando o trabalho uma “prerrogativa humana” (Saviani, 1994:165)
Em tal processo, incluir-se-iam tanto as discussões a respeito da formação de competências necessárias às organizações, quanto a reflexão do papel do indivíduo em relação ao aprendizado e à capacidade de assumir responsabilidade pela própria existência na condição de ser humano e de cidadão.
Harvey (1995) lembra o conflito em torno da força produtiva ... de trabalhadores qualificados versus trabalhadores periféricos, este último, contratado de acordo com o interesse da organização, não estabelece vínculo trabalhista direto. Podem ser autônomos (qualificados , que negociam condições) e outros (sem condições de negociações, sem associações a sindicatos, se sujeitam ao oferecido)
O contexto atual revela que a flexibilização possibilitou o surgimento de novas formas de trabalho.
As organizações passaram a personalizar as contratações em função do coeficiente emocional, da capacidade de interagir em grupo e da habilidade de o indivíduo se comunicar, entre outros fatores.
Modelo autocrático de gestão de pessoas é o gerenciamento de cima pra baixo, centralizado, no qual alguns poucos indivíduos,