dilemas morais
CENTRO DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: ÉTICA EAD
NOME: EDUARDO PEDRO ROSSA MAZZOCHI
Trabalho sobre Dilemas Morais desenvolvido durante as aula 4 e 5.
Tema e problema:
Kant defende que para agirmos moralmente temos de respeitar de forma incondicional um conjunto de algumas regras morais (deveres ditados pela nossa razão). Para Kant, essas regras morais são absolutas, são para serem respeitadas de forma incondicional, sem exceções, em todas as situações do nosso cotidiano.
Uma dessas regras é o nosso “dever de não mentir”. Para Kant, não devemos mentir em toda e qualquer situação. Mas querer eu que este princípio de ação se aplique universalmente a todos os casos possíveis de ação? Vamos ver um caso em que é preferível mentir a dizer a verdade, ou seja, em que é moralmente mais correto mentir a dizer a verdade, sendo o caso de termos de mentir com vista a salvarmos a vida de uma pessoa (lembre-se de que Kant admitira que não existam exceções para a violação ou desobediência a estas regras morais).
Imagine que vá à rua e de repente vê um rapaz a correr aflito na sua direção, entrando, logo em seguida, numa casa abandonada que se encontrava ao seu lado. Poucos segundos depois, quando retomava o seu percurso, avista um homem com uma pistola na mão que lhe pergunta se viu algum rapaz a correr, percebendo de imediato, naquele momento, que o homem teria a intenção de disparar contra o rapaz e, provavelmente, de matá-lo. O que diz ao homem? Tem duas possibilidades de ação.
Uma das possibilidades é dizer a verdade ao homem, dizendo-lhe que o rapaz se encontra mesmo ali ao vosso lado, no interior da casa abandonada, sabendo que as consequências do que afirmou poderão eventualmente resultar na morte do rapaz.
A outra das possibilidades é mentir, dizendo ao homem que o rapaz seguiu em frente. Mentir? Mas isso Kant não o permitiria. Mas o que é que para si é moralmente mais correto, dizer a verdade e pôr em causa a vida de uma