Dignidade da pessoa humana

Dignidade da pessoa humana.

Antes de começarmos a debater sobre a complexidade da pessoa humana, ou de como ela se vincula a outras fontes. Faz-se necessário um entendimento do que é a dignidade da pessoa humana.
A dignidade existe basicamente para que o indivíduo possa realizar total ou parcialmente as suas necessidades básicas que tanto precisa. Em termos é a garantia à vida, à saúde, à alimentação, à moradia, e à existência plena. E também é o fundamento da liberdade, da justiça, da paz e do desenvolvimento social.
Esses são termos técnicos, já que a dignidade da pessoa humana envolve muitas outras concepções e por isso é um tema complexo.
Dignidade está amplamente garantida na Constituição Federal, e também em quase todas as Constituições do mundo.
No nosso ordenamento jurídico, foi adotado pelo poder Constituinte de 1988, ao referir-se à dignidade da pessoa humana como fundamento da Republica e do nosso Estado democrático de Direito, ou seja, ele reconheceu categoricamente que é o Estado que existe em função da pessoa humana, e não o contrário, já que o ser humano constitui finalidade principal, e não meio da atividade estatal.
Desde os primórdios já se sabia que os humanos possuíam uma dignidade que os distinguia dos demais seres vivos. Atualmente a questão da dignidade da pessoa humana, vem sendo debatida e é considerada como algo fundamental e necessário para a existência social. Falar sobre a dignidade é algo simples. O que realmente está em questão atualmente é a realização dela. O fato de ela deixar de ser algo utópico e realmente começar a se fazer parte na sociedade, na vida de cada cidadão como algo concreto. Essa realização vem sendo buscada incansavelmente pelas relações sociais e jurídicas. Pelas nações ou até mesmo grupos de pessoas. Grupos de pessoas que buscam essa dignidade inconscientemente.
Quantas vezes inconscientemente passamos horas debatendo e refletindo sobre isto, e no momento em que vemos um ser humano descalço,