Diferenças entre Ricardo, Marx e Smith
Basicamente David Ricardo e Adam Smith eram a favor do livre comércio, e consequentemente do capitalismo, eles acreditavam que o comércio beneficia os dois lados, enquanto Karl Marx era contra o sistema de produção capitalista pois acreditava que o lucro dos empresários vinha da mais-valia, ou seja, o valor do trabalho não pago ao trabalhador. Ele acreditava que o comércio era uma relação de benefício para um lado e prejuízo para outro, e com isso, a riqueza de uns necessariamente provocavam a miséria de outros. Critica marxista da teoria do valor-trabalho de Smith e Ricardo
Adam Smith (1723-1790)
Obra mais relevante: A Riqueza das nações (1776)
Adam Smith lançou as bases do liberalismo, como a teoria da livre concorrência e do livre mercado "Ao buscar seu próprio interesse, o indivíduo frequentemente promove o interesse da sociedade de maneira mais eficiente do que quando realmente tem a intenção de promovê-lo." Defendendo o valor do interesse individual para garantir o interesse público, Adam Smith criou, neste trecho de sua "A Riqueza das Nações", o conceito de "mão invisível do mercado", fundamental para a doutrina do liberalismo.
Para Smith, ao contrário dos mercantilistas, não havia necessidade de o Estado intervir na economia, pois ela era guiada por uma "mão invisível", isto é, pelas leis naturais do mercado. Essas leis eram a livre concorrência e a competição entre os produtores as quais determinavam o preço das mercadorias e eliminavam os fracos e os ineficientes. Assim, o próprio mercado regulamentava a economia, trazendo a harmonia social, sem a necessidade da intervenção da autoridade pública.
Smith ensinava que a produção nacional podia crescer através da divisão do trabalho, criando especializações capazes de aumentar a produtividade e fazer baixar o preço das mercadorias. Como exemplo, citava uma fábrica de alfinetes onde a divisão e a especialização levavam os operários a produzir 48 000 alfinetes