DIFERENÇAS DE PUBLICIDADE: BRASIL X EUA
Antônio Carlos Righi
Gabriela Saldanha
Luís Paulo Dickel Ambrozzi
Taís Menegotto
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
No decorrer dos anos a evolução histórica e consumerista no mundo todo, vem gerando uma realidade empresarial e de mercado em que afetam todos os países. Não muito diferente pra nós, do meio jurídico, essa globalização afeta a advocacia. Precisamos nos manter informados do que acontece em outros países, pois, cedo ou tarde, essas tendências são seguidas e nos afetam em maior ou menor escala. Entendemos que, apesar da grande movimentação mundial, principalmente por questões econômicas e empresariais, que vem trazendo alguns aspectos de padronização, é sim bastante diferente a advocacia Brasileira da nos EUA, uma vez que, sem contar a parte empresarial, na qual temos visto maior semelhança, estaria em questões culturais, históricas e estruturais a maior diferença.
Houve um tempo em que, nos EUA, advogado que fizessem marketing era considerado antiprofissionais. Hoje, os escritórios distribuem panfletos, fazem propagandas na televisão, e usam os espaços em outdoor para se promoverem. “É entendida na Suprema Corte dos EUA que a proteção constitucional da liberdade de expressão, permitindo esse marketing, desde que o mesmo não seja enganador.”¹.
Thomas Morgan, professor de Direito Antitruste e Direito Regulatório de Comércio da George Washington University, entrevistado pelo Site Brasileito Conjur Jurídico acrescenta:
“A receita dos escritórios de advogados depende de sua capacidade de atrair clientes. Então, eles fazem apresentações hiper elaboradas aos clientes, oferecem honorários mais baixos ou pessoal com mais experiência para determinado caso. Mas isso não é uma competição tão forte. A questão é que, se quiser ter sucesso na venda, haverá esforços vigorosos para ganhar a concorrência (...) Basicamente, nos Estados Unidos, um advogado pode fazer propaganda nos jornais ou, mais comumente, através de